sábado, 22 de novembro de 2014

Os riscos do Paracetamol!!!



      O paracetamol ou acetaminofeno é considerado um fármaco com propriedades analgésicas e antipiréticos. Foi utilizado pela primeira vez, na medicina, por Von Mering em 1893, mas somente depois de muitos anos, em 1940, foi confirmado suas propriedades farmacológicas. Dez anos depois já era usado mundialmente, mas em 2000 foi descrita uma intoxicação aguda com relato de necrose hepática, que evoluiu para o óbito.

         É um pó cristalino de cor branca, sem odor e hidrossolúvel, obtido da destilação da fenacetina através da acetilação do P-aminofenol. Suas indicações clínicas são como analgésico, antitérmico e anti-inflamatório nas doses terapêuticas de 500mg a 1g via oral de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, com um máximo de 4g por dia em adultos, e em crianças na dose de 10 a 15 mg por kg de peso por dose via oral de 4 em 4, ou 6 em 6 horas.



    O medicamento pode ser encontrado nas seguintes formas: cápsulas, comprimidos, gotas, xaropes e injetáveis. O efeito terapêutico é explicado pela inibição da síntese de prostaglandinas no sistema nervoso central e na periferia através da inibição da ciclo-oxigenase, enzima responsável pela formação de mediadores biológicos chamados prostanóides (incluindo prostaglandinas, prostaciclina e tromboxano), na qual sua inibição farmacológica pode causar alívio aos sintomas da inflamação e da dor. Doses terapêuticas únicas ou repetidas de paracetamol não têm efeito sobre os sistemas cardiovascular ou respiratório. Não ocorre alteração ácido-básico, não provoca irritação ou sangramento gástrico e tem apenas um efeito fraco sobre as plaquetas não afetando o tempo de sangramento.


          O paracetamol tem sido a maior causa de insuficiência hepática aguda e morte, associada a medicamentos nos EUA e Reino Unido e a Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações lista o paracetamol como o maior responsável isolado por mortes referidas aos centros desde 1994. Aqui no Brasil não temos o número tão grande ou casos tão graves como nos EUA, provavelmente pela apresentação do medicamento que no exterior pode ser encontrado embalagens com 100 ou 200 comprimidos, enquanto que aqui no Brasil são apresentados como blisters individuais com 4 até 20 comprimidos. Porém nos últimos anos observamos um aumento no número de casos e também em sua gravidade no nosso país.



        
         Uma pesquisa divulgada pela revista científica New Scientist, nos EUA, mostrou que a proporção de problemas no fígado causados pelo medicamento chegou a 51% do total em 2003. Em 1998, esta proporção era de 28%. Os cientistas americanos responsáveis pelo estudo chegaram à conclusão de que 20 comprimidos de paracetamol por dia são suficientes para causar insuficiência hepática e levar à morte.

         Neste quadro, você encontrará os efeitos causados pela intoxicação por paracetamol:


         A velha prática de tomar um comprimido com paracetamol em dias de ressaca para combater a dor de cabeça deve ser completamente abolida da vida das pessoas. É uma boa advertência para essa época de natal e ano novo. Por isso, fiquem atentos! Nada em exagero é bom para o organismo!
         Além disso, deveria ser solicitado aos médicos que não prescrevam medicamentos com mais de 325 miligramas por comprimido de acetaminofen (paracetamol), como foi feito nos EUA, a fim de diminuir as intoxicações no fígado por esse medicamento!

Fontes:

http://jornaldehoje.com.br/medico-explica-os-riscos-do-paracetamol-e-diz-que-nao-sabe-por-que-remedio-continua-no-mercado/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paracetamol
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/01/estados-unidos-limitam-receitas-com-paracetamol-para-evitar-lesoes-no-figado-4391660.html
http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mV.im.para.htm
https://www.google.com.br/search?q=produ%C3%A7%C3%A3o+de+paracetamol&biw=1600&bih=799&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=ni5zVJxBgZc23ZmAGA&ved=0CAcQ_AUoAg

10 comentários:

  1. O paracetamol foi até 2001 o único medicamento indicado pelo Ministério da Saúde no combate ao vírus da dengue, isso sem nenhum embasamento cientifico, ou seja, foi escolhido aleatoriamente, após crises hepáticas, a dipirona também passou a ser indicada. Decorre que o paracetamol como medicamento de fato já apresentado na postagem ataca o fígado, pois é dotado de elevada hepatoxicidade, e é a maior causa de transplantes de fígado no EUA e no Reino Unido há vários anos. A dengue é uma patologia que tem como agente etiológico um flavivírus, da mesma família da hepatite C e da febre amarela, esse flavivírus provoca importante inflamação hepática em 100% dos casos, como é verificado em todos os quatro sorotipos virais da dengue. Portanto a dengue é uma hepatite viral, e isso explica sua sintomatologia, como o curso habitual da doença e principalmente suas complicações. Isso demonstra que é um contrassenso o uso do paracetamol para aliviar os sintomas da dengue.
    Nos pacientes normais e nos pacientes com dengue, a droga age de maneira diferente:
    A diferença do efeito do paracetamol em um indivíduo "normal" ou em um paciente com dengue se deve ao seguinte fato: em pacientes sem lesão hepática a hepatoxicidade do paracetamol é dose-dependente, isto é, acima de 4g diárias, quando é excedida a capacidade de metabolização da droga via sulfatação, glicuronização e sistema do citocromo p-450; já no quadro de dengue a hepatoxicidade não é dose-dependente, uma vez que a depleção da glutationa, como é próprio e característico dos quadros virais, faz com que esta substância produzida em condições normais pelo fígado para tamponar os metabólitos reativos do paracetamol, uma vez inibida e ausente, deixe livre o para-amino benzoquinona-imina, resultante desta cadeia de reações, para fazer uma forte e irreversível ligação covalente com as paredes do hepatócito resultando em extensas áreas de necrose hepática.
    Muitos médicos defendem que devido as informações expostas acima que, na verdade, os quadros atribuídos à "dengue hemorrágica" correspondem à iatrogenia desencadeada pelo uso do paracetamol nestas condições descritas, podendo ser perfeitamente controlados e evitados.

    Fonte:http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/entrevista18.asp
    http://www.medicinanet.com.br/bula/8292/paracetamol.htm
    http://www.manualmerck.net/?id=301&cn=1583

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  2. É realmente preocupante os riscos que alguns medicamentos tão comuns e de fácil acesso podem acarretar problemas tão sérios a partir do seu uso indiscriminado. Outro grupo ao qual o paracetamol afeta bastante são as gestantes e os bebês.O acetaminofeno (paracetamol), analgésico de uso comum, considerado seguro para mulheres grávidas, foi vinculado pela primeira vez ao risco de as crianças virem a desenvolver transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (THDA), segundo uma pesquisa publicada na segunda-feira (24) nos Estados Unidos. Serão necessários mais estudos para confirmar as descobertas. No entanto, especialistas da Universidade da Califórnia e da Universidade de Aharus (Dinamarca) descobriram que as mulheres grávidas que tomaram acetaminofeno tiveram um risco 37% maior de ter filhos que mais tarde seriam diagnosticados com transtorno hiperquinético, uma forma particularmente severo de transtorno de hiperatividade com déficit de atenção (THDA).

    http://saude.terra.com.br/paracetamol-na-gravidez-pode-aumentar-risco-de-thda-no-bebe,79141c82baf54410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

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  3. Principal causa de insuficiência hepática é a intoxicação por paracetamol. Geralmente valores acima de 10 g/dia podem causar insuficiência hepática aguda, no entanto, para doentes com alcoolismo crônico ou com ingestão de fármacos que induzam o citocromo P 450, como os anticonvulsivantes, valores de 3-4g/dia são suficientes para causar uma lesão. Em doses elevadas (acima de 4g/dia), podem já promover uma hepatotoxicidade . E isso não está muito longe da nossa realidade. Por exemplo, no início de 2011 trabalhei em uma unidade de terapia intensiva de um hospital privado em Teresina, e lá tínhamos uma paciente que deu entrada com o diagnóstico de hepatite medicamentosa por paracetamol, evoluindo para óbito. Isso mostra a seriedade do problema, que deve ser enfrentado com informação e regulação do estado. Inclusive, sou a favor de regulação da propaganda de drogas que contenham o paracetamol.
    Fonte: http://www.tuasaude.com/hepatite-medicamentosa/; http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-4-3.pdf

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  4. O fato é que os analgésicos de acetaminofeno caíram no "gostinho popular", e cada vez mais pessoas se automedicam com tais drogas, negligenciando o uso da bula e aumentando as estatísticas de intoxicação, seja por falta de informação ou pelo comodismo de cessar as conhecidas cefaleias ou dores musculares (o que pode ser um perigo! Principalmente porque estes sinais podem ser reflexos da manifestação de doenças mais sérias).
    O paracetamol, após absorção, entra na corrente sanguínea, e atua por inibição da cascata do ácido araquidônico, impedindo a síntese de prostaglandinas, mediadores celulares pró-inflamatórios, responsáveis por várias manifestações da inflamação, como a dor.
    Em altas doses, o metabólito é capaz de realizar a depleção da glutaniona, originando um quadro de hepatotoxicidade, ao ingerir-se, por exemplo, mais de 4g do medicamento ao dia.
    Não obstante, o sangue e seus metabólitos passam por uma filtração nos rins, o que pode complicar o quadro de um paciente com overdose medicamentosa, uma vez que a nefrotoxicidade, ou toxicidade dos néfrons (unidades funcionais dos rins), caracteriza-se pela necrose do túbulo coletor, propiciando uma maior excreção de água, além de sódio, potássio, glicose e proteínas.
    Muito provavelmente, o médico seja o responsável por essa inversão de valores. Sobretudo, no que se refere à relação médico-paciente, na qual muitos brasileiros foram "acostumados" a relacionar a ida ao médico com a prescrição imediata de medicamentos. Quando na verdade, muitos desses medicamentos poderiam ser substituídos por práticas físicas, uso de fitoterápicos, ou simplesmente, nada.
    Há pacientes que sentem a necessidade de simplesmente irem ao médico. E em meio a toda essa complexidade humana, pontua-se a maior falha desse feedback: a própria formação médica no país. Fazendo-se necessária uma reavaliação do aproveitamento biopsicossocial nos seus 6 anos de formação básica, bem como a introdução prévia do futuro profissional em meios de convivência, para o desenvolvimento de sua percepção humana, para que se possa aprender a dizer para o seu paciente como utilizar o medicamento, os riscos das altas dosagens, bem como instruindo-o a ler a bula do medicamento. Ocultação de informação e instrução é negligência!

    FONTE:
    http://sanguebioquimico.blogspot.com.br/2014_09_01_archive.html

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  5. Mais uma vez, encontramos a auto-medicação como uma grande vilã frente a um sistema de saúde fragilizada que o paciente possui uma dificuldade e até mesmo uma barreira física até o atendimento médico-hospitalar.
    Um fator relevante me chamou atenção na imagem: O paracetamol baixa os níveis de glicose no sangue, o que pode representar um perigo eminente para indivíduos diabéticos em uso de insulina, pois caso um indivíduo acabe de tomar insulina e faça uso do paracetamol, pode desencadear uma crise hipoglicêmica grave, que pode evoluir rapidamente ao coma.
    Outro ponto relevante, refere-se a interação do paracetamol com outros medicamentos, que devem ser observando quando ingeridos, a exemplo do paracetamol e fenitoína/fenobarbital, isoniazida, varfarina, carbamazepina, metaclopramida que no geral, potencializam ainda mais a hepa toxicidade, além de diminuir seu efeito analgésico.
    Uma boa solução, bem como retratado na postagem, seria a proibição de livre comercialização de substâncias com teores que podem trazer repercussões ao organismo humano, mas exige bem mais do uma proibição, trata-se da premissa da conscientização aliada à fiscalização.

    FONTE:
    Interações Medicamentos. Hospital das Clínicas - UFG. Disponível em http://www.hc.ufg.br/up/138/o/Guia_de_Interacoes_Medicamentosas.pdf Acesso 26 Nov 2014

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  6. O paracetamol é um medicamento de venda livre, de ação antipirética e analgésica, com fraca ação antinflamatória. É considerada a principal causa de insuficiência hepática na Grã-Bretanha e EUA, seja de forma acidental ou uso abusivo, e principal causa de morte por medicamentos relatada à Academia Americana de Pediatria (AAP). Encontra-se dentre os medicamentos mais consumidos no Brasil, principalmente na cidade de Fortaleza. A insuficiência hepática está relacionada com o metabolismo do paracetamol pela via citocromo P-450. Sabe-se que a glutationa é a responsável pela neutralização do potencial tóxico do paracetamol2. Como as crianças normalmente apresentam altos estoques de glutationa esperaria-se que estas fossem menos vulneráveis ao paracetamol; entretanto, estados de febre prolongada, diarréia, vômitos, ou subnutrição baixam os níveis de glutationa o que torna as crianças tão suscetíveis quanto os adultos. Segundo a literatura, a droga pode causar danos hepáticos severos além de icterícia. A hepatotoxicidade, que pode levar à falência hepática fulminante, constitui-se uma manifestação tardia de difícil tratamento para recuperação do fígado e é observada principalmente na interação entre o paracetamol e o uso de álcool. A indução enzimática mediada pelo álcool da citocromo P-450 hepática em combinação com a depleção de glutationa é particularmente importante neste caso. O consumo crônico ao nível de 3 ou mais drinques/dia eleva o risco, devido ao nível tóxico ou terapêutico elevado doparacetamol2. O comprometimento irreversível desse órgão é resultado do acúmulo de N-acetil-p-benzoquinonaimina (NAPBQI), metabólito extremamente tóxico do paracetamol às células hepáticas3. Uma atenção adicional deve ser dada às numerosas associações que contenham paracetamol já que o usuário/paciente geralmente não observa ou desconhece a formulação fazendo uso concomitante com o paracetamol em formulação única, aumentando ainda mais o risco hepático com sobrecarga do fármaco no organismo.

    http://www.gpuim.ufc.br/alertas/alertas04/paracetamol-14-jul-04.pdf

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  7. Como frisa o blog, é um perigo a sobrecarga do fígado com altas concentrações de substâncias "estranhas". Analgésicos requerem cuidados especiais para que não lesem o organismo.

    Os analgésicos devem ser sempre consumidos com água, nunca com café, bebidas alcoólicas ou refrigerantes, pois podem causar danos ao fígado. Às pessoas com distúrbios estomacais recomenda-se o paracetamol, que não irrita a mucosa gástrica. Mulheres grávidas não devem tomar analgésicos porque sua ação pode danificar o mecanismo de coagulação do bebê. Devem ser evitados por pessoas com problemas nos rins, ou com antecedentes de alergia. Crianças com gripe ou varicela não devem consumir aspirina, pois isto está relacionado com a síndrome de Reye, doença rara e séria que surge depois de uma infecção viral. Esta doença danifica o cérebro, fígado e rins.

    O paracetamol é um calmante que não contém aspirina (ácido acetil-salicílico). Pode ser utilizado para diminuir a febre, como para aliviar as dores de cabeça ou dores comuns. Contudo este remédio não é capaz de diminuir o inchaço (inflamação). Este tipo de analgésico é mais suave para o estômago, especialmente para as crianças, mas pode danificar o fígado quando as doses são ministradas com exagero.

    FONTE
    http://www.infoescola.com/medicina/analgesicos/

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  8. Como muito bem retratou o texto, o Paracetamol tem sido a maior causa de insuficiência hepática aguda e morte, associada a medicamentos nos EUA, e foi listado pela Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações, como o maior responsável isolado por mortes referidas aos centros desde o final do século XX. Sabe-se que o Paracetamol é um medicamento com efeito antitérmico e analgésico que é comercialmente encontrado como Tylenol, Parador, Febralgin, Dorico, Vick Pyrena ou Sonridor, além do genérico. O Paracetamol praticamente não tem ação anti-inflamatória. Este medicamento de via oral reduz a febre e promove o alívio temporário de dores leves a moderadas dentro de 30 minutos, prolongando-se por um período de 4 a 6 horas. Durante o uso do Paracetamol não se deve ingerir bebidas alcoólicas e, em caso de pacientes alcoólicos crônicos, não se aconselha doses superiores a 2 gramas de Paracetamol por dia, por causa dos efeitos tóxicos do medicamento sobre o fígado.
    Além de problemas relacionados ao fígado apresentados na postagem, o Paracetamol provoca diversos efeitos colaterais, como: Alterações do humor, anemia hemolítica, coceira, cólica abdominal, confusão mental, diarréia, febre, fraqueza, cor amarelada a pele, náusea, paralisia repentina, perda do apetite, sangramento, urina escura ou com sangue, urticária, vermelhidão na pele, vômito, dentre outros sintomas.
    Obtido da destilação da fenacetina através da acetilação do P-aminofenol, e sendo caracterizado por um pó cristalino de cor branca, sem odor e hidrossolúvel, o Paracetamol tem causado polêmica após a suspensão, em agosto deste ano, pela ANVISA, de um lote inteiro deste produto, e de mais muitos outros, devido a denúncias de consumidores de que as embalagens estavam sendo recebidas vazias, ou contendo outros medicamentos e até objetos, como parafuso. Entre os produtos estavam analgésicos, pomadas para tratamento de fungos e redução do colesterol. Em vista disso, faz-se necessária uma maior intervenção governamental, não só em suspender as vendas, mas, aplicar punições severas a erros como esse, que podem colocar em risco a vida da população. Aguardo novas postagens sobre o assunto.

    Referências:
    http://jornaldehoje.com.br/anvisa-proibe-venda-de-lotes-de-paracetamol-e-de-outros-cinco-remedios/
    http://www.tuasaude.com/paracetamol-tylenol/

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