sábado, 29 de novembro de 2014

Fast food e o figado!!

       



         
As modificações no estilo de vida atual das pessoas, graças à urbanização e à industrialização crescente, à intensificação do trabalho feminino, à evolução das formas de distribuição dos alimentos e do marketing, entre outros fatores, são responsáveis pelas mudanças nos hábitos alimentares nas últimas décadas. Isso tudo provoca um encurtamento do período que as pessoas têm para comer, tornando-se assim um traço marcante da alimentação atual, principalmente nos centros urbanos. Esses hábitos se caracterizam pelo aumento do consumo de alimentos industrializados, da alimentação fora do domicílio (em cantinas, restaurantes, fast food), a preferência pelos supermercados para a compra dos alimentos, a busca de praticidade e principalmente de economia de tempo.


      Por um lado, a prática alimentar se adapta à restrição de tempo, por outro, a indústria de alimentos capitaliza esta problemática, oferecendo soluções para reduzir o gasto de tempo com a alimentação. Alimentos pré-cozidos, congelados, enlatados, reduzem as tarefas de preparo da alimentação. Na área de serviço, entregas em domicílio, drive-thru , fast food, são opções para o consumo imediato. Este panorama retrata duas tendências simultâneas: enquanto a alimentação tradicional vem perdendo espaço, novas práticas alimentares estão em ascensão. E é dos fast food que enfocaremos nesta postagem!


       Fast–food quer dizer, literalmente, comida rápida. Trata-se de um setor diferenciado no serviço de alimentação, onde a padronização, a mecanização e a rapidez, além da garantia da procedência dos ingredientes, atraem os clientes. Os restaurantes ou lanchonetes do tipo fast-food são uma evolução dos restaurantes e lanchonetes do tipo drive-in, que surgiram na década de 40, no sul da Califórnia.

       Consumir fast-food regularmente não é apenas ruim para a cintura, mas também pode causar danos ao fígado de maneira similar à hepatite. As batatas fritas são as maiores vilãs por causa dos ingredientes adicionados. Alimentos como frango frito e anéis de cebola fritos também são apontados como perigosos.


       Ingerir esses produtos constantemente pode levar a uma doença já citada no blog, que é chamada de esteatose hepática ou fígado gordo, como é conhecido popularmente, que é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado que leva à inflamação das células do fígado, e em casos mais graves à falência do órgão. Porém é uma doença que tem cura.

Seus principais sintomas são:
-Dor abdominal constante do lado direito;
-Cansaço excessivo;
-Enjoos, vômitos ou diarreia;

-Pele e olhos amarelados.

     Os sintomas de esteatose hepática são raros e, por isso, muitos indivíduos não sabem que sofrem de fígado gordo. Assim, o diagnóstico é muitas vezes feito pelo clínico geral após um exame de sangue ou palpação do abdômen.

      No entanto, é importante analisar que o consumo desses alimentos industrializados não só da origem a esteatose, como também é uma das principais causas de obesidade no mundo, que leva a diversas consequências, como a hipertensão arterial, por exemplo.
Logo, melhorar os hábitos alimentares, diminuir o consumo de fast foods, procurar alimentos práticos, porém que sejam saudáveis ao organismo, além de sempre aliar uma boa alimentação com a prática de exercícios físicos, que é fundamental para a homeostase do corpo



FONTES:

http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/nutricao-hidratacao/7874-fast-food-e-uma-das-principais-causas-de-doenca-do-figado-gordo

sábado, 22 de novembro de 2014

Os riscos do Paracetamol!!!



      O paracetamol ou acetaminofeno é considerado um fármaco com propriedades analgésicas e antipiréticos. Foi utilizado pela primeira vez, na medicina, por Von Mering em 1893, mas somente depois de muitos anos, em 1940, foi confirmado suas propriedades farmacológicas. Dez anos depois já era usado mundialmente, mas em 2000 foi descrita uma intoxicação aguda com relato de necrose hepática, que evoluiu para o óbito.

         É um pó cristalino de cor branca, sem odor e hidrossolúvel, obtido da destilação da fenacetina através da acetilação do P-aminofenol. Suas indicações clínicas são como analgésico, antitérmico e anti-inflamatório nas doses terapêuticas de 500mg a 1g via oral de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, com um máximo de 4g por dia em adultos, e em crianças na dose de 10 a 15 mg por kg de peso por dose via oral de 4 em 4, ou 6 em 6 horas.



    O medicamento pode ser encontrado nas seguintes formas: cápsulas, comprimidos, gotas, xaropes e injetáveis. O efeito terapêutico é explicado pela inibição da síntese de prostaglandinas no sistema nervoso central e na periferia através da inibição da ciclo-oxigenase, enzima responsável pela formação de mediadores biológicos chamados prostanóides (incluindo prostaglandinas, prostaciclina e tromboxano), na qual sua inibição farmacológica pode causar alívio aos sintomas da inflamação e da dor. Doses terapêuticas únicas ou repetidas de paracetamol não têm efeito sobre os sistemas cardiovascular ou respiratório. Não ocorre alteração ácido-básico, não provoca irritação ou sangramento gástrico e tem apenas um efeito fraco sobre as plaquetas não afetando o tempo de sangramento.


          O paracetamol tem sido a maior causa de insuficiência hepática aguda e morte, associada a medicamentos nos EUA e Reino Unido e a Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações lista o paracetamol como o maior responsável isolado por mortes referidas aos centros desde 1994. Aqui no Brasil não temos o número tão grande ou casos tão graves como nos EUA, provavelmente pela apresentação do medicamento que no exterior pode ser encontrado embalagens com 100 ou 200 comprimidos, enquanto que aqui no Brasil são apresentados como blisters individuais com 4 até 20 comprimidos. Porém nos últimos anos observamos um aumento no número de casos e também em sua gravidade no nosso país.



        
         Uma pesquisa divulgada pela revista científica New Scientist, nos EUA, mostrou que a proporção de problemas no fígado causados pelo medicamento chegou a 51% do total em 2003. Em 1998, esta proporção era de 28%. Os cientistas americanos responsáveis pelo estudo chegaram à conclusão de que 20 comprimidos de paracetamol por dia são suficientes para causar insuficiência hepática e levar à morte.

         Neste quadro, você encontrará os efeitos causados pela intoxicação por paracetamol:


         A velha prática de tomar um comprimido com paracetamol em dias de ressaca para combater a dor de cabeça deve ser completamente abolida da vida das pessoas. É uma boa advertência para essa época de natal e ano novo. Por isso, fiquem atentos! Nada em exagero é bom para o organismo!
         Além disso, deveria ser solicitado aos médicos que não prescrevam medicamentos com mais de 325 miligramas por comprimido de acetaminofen (paracetamol), como foi feito nos EUA, a fim de diminuir as intoxicações no fígado por esse medicamento!

Fontes:

http://jornaldehoje.com.br/medico-explica-os-riscos-do-paracetamol-e-diz-que-nao-sabe-por-que-remedio-continua-no-mercado/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paracetamol
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/01/estados-unidos-limitam-receitas-com-paracetamol-para-evitar-lesoes-no-figado-4391660.html
http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mV.im.para.htm
https://www.google.com.br/search?q=produ%C3%A7%C3%A3o+de+paracetamol&biw=1600&bih=799&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=ni5zVJxBgZc23ZmAGA&ved=0CAcQ_AUoAg

sábado, 15 de novembro de 2014

Afinal...figado bovino faz mal ou bem??

       



O fígado de boi é um produto alimentício nutritivo e rico em vitaminas, e recentemente foi classificado como um dos “super-alimentos”, recomendados para serem incluídos em nossa alimentação. Este contém diversos tipos de vitaminas essenciais ao bom funcionamento do organismo como a A, B12, B5, B6 e C, além de compostos como cobre e zinco.

        As vitaminas B são vitais para a produção de energia, processam carboidratos e quebram o glicogênio, principal reserva energética nas células animais. Já a vitamina A ajuda no sistema imunológico, juntamente com o zinco e a vitamina C, que são encontradas em alto grau no fígado de boi. Essas vitaminas agem como anti-oxidantes e nutrientes que darão suporte à imunidade, destruindo os radicais livres, que podem gerar até câncer. O cobre, presente no fígado, contribui consideravelmente para a recuperação dos tecidos lesados, e atua também como anti-oxidante.

          É fato que desde pequeno, escutamos nossos pais falarem: “Filho, coma fígado, faz bem para a saúde”. E depois de mostrar todos esses benefícios vocês ainda tem dúvida disso?
Pois bem, não tenham tanta certeza disso!

        Como foi exposto acima, o fígado é um depósito de vitaminas e minerais. Porém o problema está na quantidade dessas substâncias. Nada em grande ou pouca quantidade é bom para o nosso corpo. A tolerância para a quantidade de vitamina A na forma de retinol ingerida nos humanos é baixa, e em pequenos pedaços de fígado já ultrapassa esse limite, ou seja, ficamos com doses altas de vitamina A no nosso corpo, que podem ser tóxicas para nossa saúde. Entre outros danos, essa megadose pode gerar náusea, vômitos, diarreia, dor nas articulações, problemas motores e ate mesmo cegueira em fetos.

       Não só isso, mas também como já foi dito na primeira postagem deste blog, o fígado é o principal filtro do nosso corpo. Ele é responsável por filtrar todos os metais pesados, toxinas e tudo que não é bom para o nosso organismo. Agora pare para analisar: você primeiro filtra o que não é bom para o seu organismo, daí você joga fora e depois come o filtro com todos os resíduos dentro? Então, agora você entende porque comer fígado não é tão bom como se dizem por ai...

         Além disso, animais em geral, não só o boi, vivem recebendo hormônios, antibióticos, e diversos metais pesados. Alguns destes são o arsénio, cádmio e chumbo, que , de acordo com a Agência de Proteção Ambiental, possuem uma tendência a se acumular no fígado bovino de corte durante sua vida útil, e estas toxinas acumuladas são passadas para os humanos que ingerem os fígados. Esses fígados bovinos de corte, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, ainda podem conter medicamentos veterinários e pesticidas, que afetam profundamente o organismo.

            E por último, o teor de colesterol em fígado de boi é altíssimo. De acordo com o banco de dados National USDA, uma fatia de fígado de 68g contém 269mg de colesterol. Dados acima do que é recomendado diariamente, haja vista um adulto saudável devem comer no máximo 300mg de colesterol por dia. Pessoas com diabetes, doenças cardiovasculares ou com o colesterol elevado, não podem passar dos 200mg diário.

Bem, agora pense duas vezes antes de comer o fígado que sua mãe tanto mandava!!



Fontes:

http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=528
http://pt.wikipedia.org/wiki/Glicog%C3%A9nio
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/4992-dispense-o-bife-de-figado-para-combater-anemia
http://sustentaveleorganico.blogspot.com.br/2012/03/figado-afinal-figado-faz-bem-ou-faz-mal.html

sábado, 8 de novembro de 2014

O mal da atualidade!!

          Quem nunca tomou uma Coca-cola geladinha pra refrescar a sede que atire a primeira latinha, mas você já parou para pensar no que acontece com seu organismo depois que a Coca entra?

         
        A fórmula da Coca-cola ainda hoje nunca foi divulgada, sendo um segredo comercial e industrial protegido por diversas patentes. No entanto sabe-se que esse refrigerante possui uma substância chamada de ácido fosfórico ou ácido ortofosfórico, composto químico este de fórmula molecular HPO. E é desse acido que surge todo o problema da Coca. Ao saborear dessa bebida, você só não vomita graças ao ácido fosfórico presente na mesma, porque ele quebra o efeito do açúcar do refrigerante. No entanto, este açúcar vai para onde? Para o nosso sangue. E a partir dai nosso fígado acaba transformando-o em gordura.
            Agora, quando ingerimos uma dose alta de Coca, nós só não ficamos ‘nas nuvens’ porque os receptores de adenosina, que é uma substância química, produzida de modo natural pelo organismo, que atua como mensageiro, e que estão situados no tecido nervosa (particularmente no cérebro), são bloqueados, mantendo o estado de excitação. Nós nem notamos, mas no fim há uma leve subida na pressão arterial.
          Além disso nosso corpo começa a produzir dopamina para estimular aquela sensação de prazer e euforia proveniente do uso de alguma droga, que os cientistas comparam à Heroína.
         O ácido fosfórico também, aprisiona o cálcio, o magnésio e zinco no intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Isso também nos faz eliminar cálcio (dos ossos) pela urina (o que, já foi comprovado, ocasiona uma osteoporose, que é o enfraquecimento dos ossos). Um tempo depois nós já sentimos falta do açúcar e pode ficar levemente irritado ou preguiçoso. Cerca de 1 hora e meia após a ingestão, nós já despejamos toda a Coca e os nutrientes necessários para fortalecer nossos ossos e dentes através da urina.
        A Coca-cola também, por apresentar a substância química cafeína, gera um pouco de dependência. Logo após toma-la  e mesmo depois dela ter expulsado o que era útil para o nosso organismo, nós ingerimos novamente e assim vai. Uma nutricionista e doutora em ciências dos alimentos da UFRJ, Maria de Lourdes Giada, afirmou que o ideal é não passar de uma lata de Coca-cola por semana, mas o melhor mesmo seria abolir esta bebida do nosso cardápio.




        Houve também um estudo divulgado pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que mostrou que os refrigerantes podem ser tão ruins para o fígado quanto as bebidas alcoólicas. O vilão é o xarope de frutose de milho, que está contido em quase todas as bebidas açucaradas, e que consumido em excesso pode causar fibroses ou danos no órgão. Interessante mostrar que o consumo de xarope de frutose está associado ao aumento da obesidade em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos. A substância passou a ser usada na indústria alimentícia na década de 1970, quando foi descoberto que ela poderia ser uma alternativa mais barata ao açúcar.
 
          O consumo regular de refrigerantes também pode aumentar a gordura no fígado, problema comum em pessoas que abusam dos drinques com frequência. O estudo, coordenado pelo professor Manal Abdelmalek, professor de gastroenterologia e hepatologia da universidade, analisou 427 adultos com esteatose hepática não alcoólica, também chamada de Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica. O resultado mostrou que quem bebia mais refrigerantes no dia a dia tinha mais cicatrizes e fibroses no fígado.
       Essa doença atinge cerca de 30% dos adultos no Ocidente. O quadro é caracterizado pelo acúmulo de células gordurosas no fígado, que podem causar inflamação e fibroses. O dano é similar ao causado pelo consumo pesado de álcool, como já foi mostrado em postagens anteriores.
       Não há ainda tratamento definido para este tipo de problema no fígado, mas o que se faz normalmente é descobrir o que causou o acúmulo da gordura no fígado e sugerir mudanças de hábitos, como baixar o consumo de refrigerantes e fazer exercícios físicos, protegendo assim o fígado.
           Abaixo segue um vídeo sobre esses danos causados pelo consumo de refrigerantes!


Após esta postagem, você ainda vai querer consumir frequentemente Coca-cola? Reflita bem antes de fazer..


FONTES:

http://www.infoescola.com/drogas/heroina/

sábado, 1 de novembro de 2014

Ideal de beleza acomete o fígado?

                  O intenso culto ao corpo é predominante nas sociedades atuais, na qual os indivíduos desfrutam de uma crescente preocupação com a estética e a imagem. Essa preocupação constante leva as pessoas a buscarem sempre novos meios para alcançar o ideal de beleza, impulsionadas basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos.
                
       A prática do culto ao corpo, coloca-se hoje como preocupação mundial, haja vista engloba todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso ora estético, ora preocupado com a saúde. Não é mais através da quantidade de renda que se distingui os indivíduos, e sim pelo corpo mais parecido com o “perfeito”.

         Em vista disso, produtos que melhoram a estética do corpo estão sendo cada vez mais usados, tanto por mulheres quanto por homens, como o chá verde, suplementos alimentares, o famoso ‘Herbalife’ e os perigosos anabolizantes. No entanto, as pessoas não se preocupam e não se atentam para os enormes prejuízos que eles podem causar, principalmente ao fígado.

                É moda nos diversos estados do Brasil, a ingestão dos shakes oferecidos pela empresa Herbalife. No entanto já houve diversas polêmicas a cerca desses produtos, pois muitos consumidores dessas substâncias apresentaram lesões hepáticas graves, como morte de células ou parte do tecido do fígado (necrose), bem como inflamações no fígado(hepatite).
                  As lesões observadas nos pacientes usuários da marca Herbalife são típicas de intoxicação por Plantago ovata e Emblica officinallis, que são ervas que atuam na sensação de saciedade e na estimulação do apetite. O que torna muito difícil identificar o causador das intoxicações pois a empresa se recusou diversas vezes a fornecer as fórmulas usadas na fabricação dos produtos para uma análise detalhada.  

 Essas intoxicações são chamadas de hepatotoxicidade, que é um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas. Pode ser um efeito colateral de certos medicamentos, mas também pode ser causado por produtos químicos usados em laboratórios ou indústria, e substâncias químicas naturais, como as microcistinas. Logo isso gera bastante preocupação diante de médicos e nutricionistas, pois a procura por esse tipo de produto é inacreditável e rende bem no bolso daqueles que acreditam que isso só faz bem.
           

           

            Além dos produtos da Herbalife, os anabolizantes também ganham destaque quando se falam em danos ao fígado. Os anabolizantes são substâncias metabolizadas pelo fígado. Primeiramente, eles podem levar a uma inflamação no fígado, elevação das enzimas do fígado (transaminases, fosfatase alcalina, gama GT, etc.) e, consequentemente, à indução do desenvolvimento de quadro conhecido como colestase. Trata-se de uma dificuldade para o escoamento da secreção de bile e a pessoa acaba ficando amarela, por conta de uma icterícia. Além dessa complicação, que é uma das mais frequentes, os anabolizantes podem levar ao câncer primário do fígado. Um exemplo claro do uso de anabolizantes foi o que ocorreu com a ex-BBB Maria Melilo, ganhadora da edição de 2011 do Big Brother Brasil, que desenvolveu câncer de fígado, e precisou retirar 70% do órgão devido à doença.
      O uso de anabolizantes, principalmente em academias, é algo que gera bastante preocupação, em razão da frequência. E é extremamente importante toda a população ter conhecimento de que tais substâncias podem levar a lesões no fígado, inclusive, lesões de gravidade, como o câncer, e eventualmente alguns processos inflamatórios que levam à colestase. Portanto, é de fundamental importância a divulgação de que anabolizantes podem causar danos ao fígado, algumas vezes irreparáveis, para que assim as pessoas tenham consciência do que estão fazendo ao seu corpo, tudo isso só para alcançar o ideal de beleza.

                    E por último tem-se os problemas causados pelos chás, como o chá verde, que causam lesões hepáticas em virtude de ser o fígado o principal responsável pelo metabolismo e excreção dos mesmas. As hepatites induzidas por chás podem ser assintomáticas, manifestando-se tão somente por alterações das enzimas hepáticas ou apresentam-se com espectro clínico variado, muitas vezes como hepatites agudas, de evolução benigna, ou na forma grave, onde seu prognóstico é sombrio. A forma fulminante acomete cerca de até 20% dos indivíduos com hepatites agudas medicamentosas que desenvolvem icterícia, sendo que somente 20% deles sobrevivem com tratamento conservador. As hepatites crônicas e cirrose hepática são manifestações raras, sendo responsáveis por menos de 1% dos casos.

                
           O diagnóstico das hepatites provocadas por ervas é preponderantemente clínico e de difícil comprovação em virtude da ausência de manifestações clínicas e bioquímicas específicas, sendo necessária a exclusão de outras patologias hepáticas específicas. A suspensão imediata do agente responsável é ainda a melhor opção terapêutica, devendo evitar-se a sua reintrodução ou mesmo a administração de substâncias com estruturas químicas semelhantes em virtude do risco se desencadear doença hepática grave, às vezes com evolução fatal.
           Depois de mostrar alguns dos danos causados por produtos de beleza para o corpo, você vai escolher o que? Usá-los e adquirir doenças hepáticas ou cuidar do corpo através de exercícios físicos e atividades saudáveis? 









Referências Bibliográficas: